Você pode achar estranho, mas algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo estão correndo risco de serem varridas do mapa nos próximos anos. A dificuldade em se adaptar a novos mercados é a maior vilã dessas histórias. E ninguém está livre disso – é o que mostraremos mais adiante.
Você consegue imaginar um mundo sem Windows? Pois é isso que deve acontecer na próxima década, pois a Microsoft está com sérios problemas para adequar-se aos portáteis. O mesmo se aplica à Intel, outra gigante que pode estar com os dias contados. Quer saber quem são as outras? Então preste atenção neste artigo que preparamos para você.
(Fonte da imagem: divulgação/Nokia)
No ano de 2010, a parcela de mercado tomada pela Nokia era de 31%, em escala mundial. Só no primeiro trimestre de 2011, essa parcela já havia caído para 25%. Se fôssemos apontar um culpado, seria a escolha dos sistemas operacionais móveis. No começo, era o Symbian que alimentava os aparelhos. Ele foi bem aceito, até que surgiram opções melhores.
Em pouco tempo, Android (Google) e iOS (Apple) tomaram as rédeas do mercado e fizeram com que o Symbian fosse renegado por grande parte dos consumidores. A segunda aposta da Nokia foi o MeeGo, uma parceria entre várias empresas que tentava levar o mundo do código aberto para os smartphones. Baixa adoção e poucos desenvolvedores decretaram o abandono do sistema pela fabricante finlandesa.
Agora, a proposta da Nokia é novamente arriscada. Em um mercado tomado por Androids e iPhones, a empresa firmou parceria com a Microsoft para lançar novos aparelhos com Windows Phone 7. Baseando-se na credibilidade da Microsoft, a Nokia tenta voltar a subir suas parcelas de mercado e abastecer os bolsos dos investidores.
O primeiro passo depende dos desenvolvedores que optarem por criar aplicativos para a plataforma. Depois entra em cena a parte principal: a qualidade dos aparelhos. A Nokia precisa ser superior às outras empresas que utilizarem o sistema operacional. Em resumo: são muitos fatores que precisam entrar em congruência para que a Nokia não fracasse novamente.
Não são somente os gastos com manutenção, mas também as perdas de consumidores que foram originadas com a crise. Muitos decidiram comprar o Xbox, em vez do PlayStation, assim como uma grande parcela dos consumidores devolveu o console da Sony porque não podia desfrutar dos benefícios online.
(Fonte da imagem: divulgação/Sony)
Mas há ainda prejuízos maiores relacionados aos desastres naturais que ocorreram no Japão. Quase 2 bilhões de dólares devem ser gastos para reestabelecer linhas de produção e para reformar tudo o que foi destruído com os terremotos que atingiram o país no mês de março.
Depois de todo esse prejuízo, a Sony anunciou que uma de suas divisões enfrenta dificuldades financeiras. Trata-se da Sony Pictures, responsável pela produção de filmes de sucesso (como “Karate Kid”, “Homens de Preto” e “Código da Vinci”). A receita da empresa caiu mais de 15% no último ano e há muitas especulações de que a divisão será fechada em breve.
Os motivos para a desvalorização são diversos. Como rede social, o MySpace vem perdendo cada vez mais espaço para o Facebook, que já conta com a hegemonia no segmento e não se vê ameaçada por nenhuma rival (o Google+ ainda não está oferecendo perigo).
Lembra-se dos primórdios do MySpace? Ele era utilizado, principalmente, por bandas e artistas iniciantes que queriam divulgar seus trabalhos. Talvez a saída seja voltar para esse mercado, mas atualmente há diversos outros meios de se fazer isso. Sites e blogs independentes, iTunes Store e até mesmo o YouTube possuem mais audiência. Em suma, o MySpace não deve sobreviver aos próximos anos.
(Fonte da imagem: divulgação/Intel)
Talvez você esteja achando que o Tecmundo está louco e que a Intel jamais perderá terreno para outras concorrentes, mas temos vários motivos para dizer isso. Apesar de todos os indícios que mostram a tecnologia caminhando para o mundo dos portáteis, ainda há pouca movimentação da empresa para a fabricação de processadores ARM.
Essa arquitetura que está sendo explorada por Texas Instruments, Samsung, Qualcomm e NVIDIA tem conseguido resultados cada vez melhores e os principais eletrônicos da atualidade a utilizam (o que inclui os tablets e smartphones mais vendidos do mundo). Os ultrabooks não utilizam chips ARM.
Vale lembrar que há muitos rumores que afirmam que a versão portátil do Windows 8 não será compatível com processadores comuns, apenas com ARM. Observando que o mundo caminha para os portáteis, dificilmente a Intel conseguirá manter-se na liderança do mercado nos próximos anos, a menos que sejam realizadas mudanças rápidas no posicionamento da empresa.
Há também a briga pelo mercado de processadores para notebooks e desktops. Mesmo com a Intel desfrutando de uma larga vantagem sobre a AMD, os resultados obtidos com os chips APU (que integram CPU e GPU em um único dispositivo) têm mostrado que a AMD pode voltar a sonhar com o topo do ranking mundial.
(Fonte da imagem: divulgação/Asus)
Enquanto os processadores Intel Sandy Bridge ainda não conseguiram fazer com que os jogos rodem com boa qualidade (sem a utilização de placas de vídeo externas), os últimos testes da AMD mostram que os processadores A8 podem rodar o game Crysis com detalhes e sem demandar placas gráficas.
Perdendo espaço no mercado de computadores e sem grandes expectativas para os portáteis, a Intel pode estar em seus últimos anos de vida. Repetimos: ou a Intel volta a se preocupar com pesquisas ou será absorvida pelo impiedoso mercado.
Hoje, o número de usuários de computadores cresce muito pouco em relação ao número de consumidores que adotam sistemas portáteis. Por essa razão, o iOS e o Android conquistam muito mais corações do que Windows, Linux e Mac. Notebooks e netbooks têm sido trocados por tablets e smartphones, que ainda oferecem jogos excelentes.
(Fonte da imagem: divulgação/Microsoft)
No segmento dos sistemas portáteis, o Windows Phone 7 ainda não conseguiu deslanchar. Mesmo com a parceria firmada com a Nokia, há poucos aparelhos disponibilizados para o sistema e poucos desenvolvedores parecem apostar fichas na Microsoft.
É necessário dizer que dificilmente alguma empresa conseguirá tirar o domínio da Microsoft no mercado dos sistemas operacionais para computadores, mas aos poucos esse segmento vai perdendo espaço e o império criado por Bill Gates pode realmente nunca mais possuir a força que já teve.
Você consegue imaginar um mundo sem Windows? Pois é isso que deve acontecer na próxima década, pois a Microsoft está com sérios problemas para adequar-se aos portáteis. O mesmo se aplica à Intel, outra gigante que pode estar com os dias contados. Quer saber quem são as outras? Então preste atenção neste artigo que preparamos para você.
1) Nokia
Entre o final da década de 1990 e o início dos anos 2000, não existia empresa de telefonia móvel tão poderosa quanto a Nokia. Aparelhos resistentes e de ótima qualidade fizeram dela a empresa número 1 do segmento. Mas desde que os smartphones passaram a ser o foco da indústria móvel, a empresa perdeu boa parte de sua “magia”.(Fonte da imagem: divulgação/Nokia)
No ano de 2010, a parcela de mercado tomada pela Nokia era de 31%, em escala mundial. Só no primeiro trimestre de 2011, essa parcela já havia caído para 25%. Se fôssemos apontar um culpado, seria a escolha dos sistemas operacionais móveis. No começo, era o Symbian que alimentava os aparelhos. Ele foi bem aceito, até que surgiram opções melhores.
Em pouco tempo, Android (Google) e iOS (Apple) tomaram as rédeas do mercado e fizeram com que o Symbian fosse renegado por grande parte dos consumidores. A segunda aposta da Nokia foi o MeeGo, uma parceria entre várias empresas que tentava levar o mundo do código aberto para os smartphones. Baixa adoção e poucos desenvolvedores decretaram o abandono do sistema pela fabricante finlandesa.
Agora, a proposta da Nokia é novamente arriscada. Em um mercado tomado por Androids e iPhones, a empresa firmou parceria com a Microsoft para lançar novos aparelhos com Windows Phone 7. Baseando-se na credibilidade da Microsoft, a Nokia tenta voltar a subir suas parcelas de mercado e abastecer os bolsos dos investidores.
O primeiro passo depende dos desenvolvedores que optarem por criar aplicativos para a plataforma. Depois entra em cena a parte principal: a qualidade dos aparelhos. A Nokia precisa ser superior às outras empresas que utilizarem o sistema operacional. Em resumo: são muitos fatores que precisam entrar em congruência para que a Nokia não fracasse novamente.
2) Sony
Os ataques dos últimos meses não devem acabar por aí. Mesmo com toda a reformulação da segurança da PlayStation Network e também de outros serviços online que a Sony possui, a desconfiança do público não foi embora totalmente. A própria Sony estima que, no final do ano fiscal, o prejuízo referente às invasões na PSN pode chegar perto dos 200 milhões de dólares.Não são somente os gastos com manutenção, mas também as perdas de consumidores que foram originadas com a crise. Muitos decidiram comprar o Xbox, em vez do PlayStation, assim como uma grande parcela dos consumidores devolveu o console da Sony porque não podia desfrutar dos benefícios online.
(Fonte da imagem: divulgação/Sony)
Mas há ainda prejuízos maiores relacionados aos desastres naturais que ocorreram no Japão. Quase 2 bilhões de dólares devem ser gastos para reestabelecer linhas de produção e para reformar tudo o que foi destruído com os terremotos que atingiram o país no mês de março.
Depois de todo esse prejuízo, a Sony anunciou que uma de suas divisões enfrenta dificuldades financeiras. Trata-se da Sony Pictures, responsável pela produção de filmes de sucesso (como “Karate Kid”, “Homens de Preto” e “Código da Vinci”). A receita da empresa caiu mais de 15% no último ano e há muitas especulações de que a divisão será fechada em breve.
3) Myspace
O que você faria se comprasse uma empresa por 580 milhões de dólares e alguns anos depois a vendesse por apenas 35 milhões? Temos certeza de que você não ficaria nada feliz. Então imagine como os investidores da NewsCorp ficaram ao assinar a venda do MySpace por menos de 10% do valor pago em 2005.Os motivos para a desvalorização são diversos. Como rede social, o MySpace vem perdendo cada vez mais espaço para o Facebook, que já conta com a hegemonia no segmento e não se vê ameaçada por nenhuma rival (o Google+ ainda não está oferecendo perigo).
Lembra-se dos primórdios do MySpace? Ele era utilizado, principalmente, por bandas e artistas iniciantes que queriam divulgar seus trabalhos. Talvez a saída seja voltar para esse mercado, mas atualmente há diversos outros meios de se fazer isso. Sites e blogs independentes, iTunes Store e até mesmo o YouTube possuem mais audiência. Em suma, o MySpace não deve sobreviver aos próximos anos.
4) Intel
Se perguntássemos, em 1995, para qualquer usuário de computador qual era o futuro da Intel, seria difícil encontrar alguém dizendo algo diferente de "sucesso". Infelizmente a história está mudando e, a cada ano, fica mais claro que a empresa precisa mudar de visão se não quiser entrar para o plantel de fabricantes esquecidas pelo tempo.(Fonte da imagem: divulgação/Intel)
Talvez você esteja achando que o Tecmundo está louco e que a Intel jamais perderá terreno para outras concorrentes, mas temos vários motivos para dizer isso. Apesar de todos os indícios que mostram a tecnologia caminhando para o mundo dos portáteis, ainda há pouca movimentação da empresa para a fabricação de processadores ARM.
Essa arquitetura que está sendo explorada por Texas Instruments, Samsung, Qualcomm e NVIDIA tem conseguido resultados cada vez melhores e os principais eletrônicos da atualidade a utilizam (o que inclui os tablets e smartphones mais vendidos do mundo). Os ultrabooks não utilizam chips ARM.
Vale lembrar que há muitos rumores que afirmam que a versão portátil do Windows 8 não será compatível com processadores comuns, apenas com ARM. Observando que o mundo caminha para os portáteis, dificilmente a Intel conseguirá manter-se na liderança do mercado nos próximos anos, a menos que sejam realizadas mudanças rápidas no posicionamento da empresa.
Há também a briga pelo mercado de processadores para notebooks e desktops. Mesmo com a Intel desfrutando de uma larga vantagem sobre a AMD, os resultados obtidos com os chips APU (que integram CPU e GPU em um único dispositivo) têm mostrado que a AMD pode voltar a sonhar com o topo do ranking mundial.
(Fonte da imagem: divulgação/Asus)
Enquanto os processadores Intel Sandy Bridge ainda não conseguiram fazer com que os jogos rodem com boa qualidade (sem a utilização de placas de vídeo externas), os últimos testes da AMD mostram que os processadores A8 podem rodar o game Crysis com detalhes e sem demandar placas gráficas.
Perdendo espaço no mercado de computadores e sem grandes expectativas para os portáteis, a Intel pode estar em seus últimos anos de vida. Repetimos: ou a Intel volta a se preocupar com pesquisas ou será absorvida pelo impiedoso mercado.
5) Microsoft
É indiscutível: o Windows é o sistema operacional mais utilizado no mundo. O problema é que, assim como a Intel, a Microsoft demorou muito tempo para perceber que o futuro está nos portáteis. Mais do que isso, que o futuro está nas nuvens. Pois é, a empresa acomodou-se com o mercado e se esqueceu de que era necessário renovar-se.Hoje, o número de usuários de computadores cresce muito pouco em relação ao número de consumidores que adotam sistemas portáteis. Por essa razão, o iOS e o Android conquistam muito mais corações do que Windows, Linux e Mac. Notebooks e netbooks têm sido trocados por tablets e smartphones, que ainda oferecem jogos excelentes.
(Fonte da imagem: divulgação/Microsoft)
No segmento dos sistemas portáteis, o Windows Phone 7 ainda não conseguiu deslanchar. Mesmo com a parceria firmada com a Nokia, há poucos aparelhos disponibilizados para o sistema e poucos desenvolvedores parecem apostar fichas na Microsoft.
É necessário dizer que dificilmente alguma empresa conseguirá tirar o domínio da Microsoft no mercado dos sistemas operacionais para computadores, mas aos poucos esse segmento vai perdendo espaço e o império criado por Bill Gates pode realmente nunca mais possuir a força que já teve.
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